Digo "até amanhã" ao tempo, chegou a noite e vou dormir
a espera que amanhecerá os teus olhos por dentro do meu olhar.
Mas se, dormindo, te afastares das marés e tempestades do meu peito
guarda-me um cantinho no teu beijo, é lá que quero morar...
Faço um apelo ao tempo, antes de me deitar e adormecer:
que vele e guarde o meu sono, que dele afaste amarguras e temores:
eu quero acordar contigo, quero saber-te comigo
sob os mesmos cobertores...
(Felipa Monteverde)
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