... e eu esperei durante todo o dia por este presente:
Que não apareceu, claro, e eu até dispensava as flores e os balões...
Acerca de mim
- Felipa Monteverde
- Poeta por inspiração e imposição da alma... Uma pessoa simples, que vive a vida como se fosse a letra de uma canção, o enredo de um filme, a preparação para uma vida superior, à espera da eternidade e do encontro com o Criador.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Suicídio
Nesta infinita espera em que caminho
avisto os teus passos no horizonte
e a memória trai o meu destino
atirando-se abaixo de uma ponte.
Ponte de desvarios e loucura
que atravessa o medo em que caí
ao separar o sonho da aventura
de esperar amor vindo de ti.
Mas o sonho caiu, a aventura ficou
e o romance morreu naquela hora
em que de uma ponte se atirou
um segredo, um destino, uma penhora.
Penhora de carinho, de ternura,
em que eu havia então depositado
o sonho, o desvario, a loucura
de amar uma lembrança do passado...
(Felipa Monteverde)
avisto os teus passos no horizonte
e a memória trai o meu destino
atirando-se abaixo de uma ponte.
Ponte de desvarios e loucura
que atravessa o medo em que caí
ao separar o sonho da aventura
de esperar amor vindo de ti.
Mas o sonho caiu, a aventura ficou
e o romance morreu naquela hora
em que de uma ponte se atirou
um segredo, um destino, uma penhora.
Penhora de carinho, de ternura,
em que eu havia então depositado
o sonho, o desvario, a loucura
de amar uma lembrança do passado...
(Felipa Monteverde)
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Dia de anos
Com que então caiu na asneira
De fazer na quinta-feira
Vinte e seis anos! Que tolo!
Ainda se os desfizesse…
Mas fazê-los não parece
De quem tem muito miolo!
Não sei quem foi que me disse
Que fez a mesma tolice
Aqui o ano passado…
Agora o que vem, aposto,
Como lhe tomou o gosto,
Que faz o mesmo? Coitado!
Não faça tal; porque os anos
Que nos trazem? Desenganos
Que fazem a gente velho:
Faça outra coisa; que em suma
Não fazer coisa nenhuma,
Também lhe não aconselho.
Mas anos, não caia nessa!
Olhe que a gente começa
Às vezes por brincadeira,
Mas depois se se habitua,
Já não tem vontade sua,
E fá-los, queira ou não queira!
(João de Deus)
De fazer na quinta-feira
Vinte e seis anos! Que tolo!
Ainda se os desfizesse…
Mas fazê-los não parece
De quem tem muito miolo!
Não sei quem foi que me disse
Que fez a mesma tolice
Aqui o ano passado…
Agora o que vem, aposto,
Como lhe tomou o gosto,
Que faz o mesmo? Coitado!
Não faça tal; porque os anos
Que nos trazem? Desenganos
Que fazem a gente velho:
Faça outra coisa; que em suma
Não fazer coisa nenhuma,
Também lhe não aconselho.
Mas anos, não caia nessa!
Olhe que a gente começa
Às vezes por brincadeira,
Mas depois se se habitua,
Já não tem vontade sua,
E fá-los, queira ou não queira!
(João de Deus)
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