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Poeta por inspiração e imposição da alma... Uma pessoa simples, que vive a vida como se fosse a letra de uma canção, o enredo de um filme, a preparação para uma vida superior, à espera da eternidade e do encontro com o Criador.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

As palavras que eu te disse

As palavras que eu te disse
um dia
um daqueles tristes dias
em que agimos
sem saber
nem entender
o que sentimos…

As palavras que te disse
nesse dia
nessa hora de loucura
de tortura
que eu vivia
sem saber
nem entender
que o fazia…

As palavras que te disse
nessa altura
nessa hora de loucura
que vivemos
sem saber nem entender
o que fizemos…

As palavras que te disse
nessa hora
de loucura e de tortura
ainda ignoro
o que disse
e porque disse
e tanto choro…

Aas palavras que te disse
sem saber
sem saber que te feria
foram mais
muito mais do que punhais
e com essas palavras desferia
o golpe
que agora neste dia
neste dia em que te vais
p’ra nunca mais
magoa
dilacera a tua alma e a minha…

Nas palavras que te disse
nesse dia
nesse dia e nessa hora de loucura
despejei toda a minha amargura
e escondi
escondi todo o amor que eu sentia…

Felipa Monteverde

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Distante presença

Não sei padecer de amor por ti
que a distância é um caminho que renego...
tu estás longe, estás tão longe daqui
tão perto de quem foste e a quem me entrego.

Distante te encontras, tão distante
que nem sei qual o caminho a percorrer
para te encontrar... ao menos um instante
um minuto que seja para em mim eu te rever...

Partiste, fugiste ao teu encontro
ao encontro de quem foste e esqueceras.
E eu aqui fiquei, minh’alma num confronto
sem saber se ama a ti ou quem tu eras…

Felipa Monteverde