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Poeta por inspiração e imposição da alma... Uma pessoa simples, que vive a vida como se fosse a letra de uma canção, o enredo de um filme, a preparação para uma vida superior, à espera da eternidade e do encontro com o Criador.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Era o mar


Havia o mar, havia muito mar
nos sonhos que mantive
guardados na arca das lembranças
dos carinhos e dos medos que já tive.

Mas esse mar era azul
mais azul que o verdadeiro
e toda a fome se unia
em redor de uma fatia
de mar salgado e veleiro.

Luziam velas ao vento
e os sonhos que levavam
nessas rotas de ninguém
guardei-os  no pensamento
onde as traças não chegavam
para mos levar também.

Era o mar, apenas
e um desejo incrível de alcançar
o alto de uma nuvem de poemas
que eu soubesse criar.

Felipa Monteverde

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Onde?


Ventos e fados roubados
lonjuras do teu olhar,
tantos sonhos cimentados
nas nuvens de algum lugar...

Onde estão os pensamentos
que um dia te dediquei,
que um dia atirei aos ventos
que um dia por ti penei?

Onde está quem quero amar?
Onde está quem em mim mora?
Onde os beijos, o lugar
em que o amor por mim chora?

Felipa Monteverde

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Este livro que não li

Este livro que não li
deu-me auroras de segredos
onde andavas, bem te vi
nas escarpas e rochedos
da costa de um mar gelado
que era corpo, eram dedos
que levavam maresias
pelas letras dos meus dias
que não li naquele livro
onde mentiste poemas
de amor em ti cativo.

Felipa Monteverde