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Poeta por inspiração e imposição da alma... Uma pessoa simples, que vive a vida como se fosse a letra de uma canção, o enredo de um filme, a preparação para uma vida superior, à espera da eternidade e do encontro com o Criador.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Pele

Pele.
Orgão do sentido, do tato,
do mimo e do afago. Do abraço,
dos afetos, do desejo secreto ou
demonstrado. Que sente a ternura
do beijo da criança, dá a mão à
esperança, acarinha o velho.

Órgão às vezes maltratado,
ignorado, exposto aos ventos e
marés de toda a vida. Atraiçoado
pelo dono, deixado ao abandono
nas tempestades e vendavais,
sem nenhum barco ou
cais que o abrigue.

Órgão do carinho consentido e
com sentido, sensação, flor,
toque, sensibilidade e dor.
Contacto. O calor, o frio.
Proteção. Sedução. Arrepio.

Felipa Monteverde

(Poema incluído numa brochura da empresa DERMOLUSA para divulgação da sua linha de produtos para a pele, D'AQUA)

1 comentário:

Ailime disse...

Boa noite Felipa, que poema magnífico!
A sua inspiração à flor da pele!
Fico muito feliz por a sua poesia integrar esta brochura!
Um beijinho e os meus Parabéns. Ailime