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Poeta por inspiração e imposição da alma... Uma pessoa simples, que vive a vida como se fosse a letra de uma canção, o enredo de um filme, a preparação para uma vida superior, à espera da eternidade e do encontro com o Criador.

terça-feira, 13 de maio de 2014

À minha avó

Um dia as saudades chegarão, invadir-me-ão
a alma e o coração. A tua lembrança penetrar-me-á
até aos ossos, a dor de não te ter será chaga aberta
para sempre no meu peito.

Mas até lá, deixa-me recordar-te com a alegria
que sentia quando te via, a ternura com que
te pegava na mão. Deixa-me recordar a tua voz,
o teu jeito de ser meigo e bonito. A tua sinceridade
e boa disposição. Deixa-me recordar quem eras,
 porque tu eras a pessoa mais linda do mundo.

Eras a minha vida, o meu amor.
Deixa-me recordar-te assim.

Quando as saudades chegarem, quando
a dor me invadir ao ponto de não conseguir
sentir mais nada a não ser a espada cravada
no coração, então chorarei.

Agora não. Agora só quero
pensar em ti e sorrir, agradecer porque te tive.

Felipa Monteverde

2 comentários:

Labirinto de Emoções disse...

Minha Querida
A minha primeira grande perda foi a da minha avó...tinha apenas 25 anos...:-(
Passados que são quase 40 anos, ela continua "presente" a dor da perda diminuiu, mas a saudade essa não passará nunca!
Diáriamente olho a sua fotografia, converso com ela, e continuo a sentir sua ternura e o imenso Amor que sempre me dedicou.
Um beijinho muito grande
Teresa

Ailime disse...

Boa noite Felipa, ao percorrer a minha rota verifiquei que tinha colocado aqui uma mensagem!
E deparei-me com este poema belíssimo em Memória da sua Avó!
E, sim, guarde e lembre-se sempre do amor que as uniu!
Deixo-lhe um forte abraço pedindo a Deus que ela descanse em Paz!
Ailime