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Poeta por inspiração e imposição da alma... Uma pessoa simples, que vive a vida como se fosse a letra de uma canção, o enredo de um filme, a preparação para uma vida superior, à espera da eternidade e do encontro com o Criador.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Perdi tempo

Perdi tempo na vida que não mais recuperei
só por haver sido crente
num amor que já matei...

(Felipa Monteverde)

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Identidade

No princípio, eu não existia
Era uma coisa que não era
Gerada numa concepção de azia
Nasci num dia de Primavera.

Nasci, mas nunca pude existir
Não havia um lugar que fosse meu
Nem berço, nem carinho p’ra sentir
Que era bem-vinda…
Ninguém um lugar me deu…

Crescendo, comecei a procurar
A minha identidade, quem eu era
Até a realidade me mostrar
Que ninguém estava à minha espera.

Agora eu já sei o que pensar:
Sei que sou de mim mesma, ninguém mais
Entenderá aonde eu quero chegar…
Cresci sem nascer de nenhuns pais.

(Felipa Monteverde)

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Águas passadas

Enxugo as minhas lágrimas
Com os sonhos que acalento
E deixo os meus ais
Serem levados pelo vento.

Dou o sentido à vida
Sentindo o que ela me dá
Alegrias e tristezas
Que nenhuma seja vã.

Enxugo sempre o meu choro…
Seco as lágrimas choradas
Sem lamentos ou remorsos:
São tudo águas passadas…

(Felipa Monteverde)

sexta-feira, 7 de maio de 2010

EU HOJE FAÇO ANOS!

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A minha grande amiga Helô enviou-me estas lembranças, que agradeço enviando um grande beijinho para ela, com todo o meu carinho. Valeu, viu, amiga?

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Flor de Maio

Não quero que me conheçam
Apenas quando eu morrer
Porque então já será tarde
Para alguém me conhecer.

Nem quero que então me estudem
Numa patética obra
Ou nos meus versos procurem
Reconhecer-me de sobra…

Porque eu não sei quem eu sou
Mas sei quem nunca serei
Sei que ninguém aceitou
Que eu seja o que me criei.

Que eu seja como hoje sou
Vivendo sem estar viva
Sendo algo que se criou
Por não ter alternativa.

Eu nunca soube quem sou
Só soube o que me esconderam
E a minha alma buscou
Direitos que lhe não deram

Mas nunca me conheci
E descobri, por acaso
Que flor de Maio nasci
Mas sem direito a ter vaso…

(Felipa Monteverde)