As minhas mãos tão frias
geladas como a vida
que envolvem os meus dias
em noites mal dormidas
mostram os meus sentidos
nas pontas dos meus dedos
que tremem, ressequidos
pela aridez dos medos
que envolvem minhas noites
que aumentam meu penar
entre eternos açoites
entre o sonho e o mar.
(Felipa Monteverde)
3 comentários:
Talvez o medo seja a solidão, lindo poema.
Obrigada pelo comentário.
De facto, a solidão causa realmente medo de sentir a falta de um amor...
Beijinho
O sonho pode ser do tamanho do mar.
Mas os medos não ajudam o sonhar...
Gostei muito do teu poema. Parabéns pelo teu talento poético.
Bom fim de semana.
Abraço.
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