Acerca de mim

A minha foto
Poeta por inspiração e imposição da alma... Uma pessoa simples, que vive a vida como se fosse a letra de uma canção, o enredo de um filme, a preparação para uma vida superior, à espera da eternidade e do encontro com o Criador.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Num banco de jardim


Na aspereza da madeira percebi um banco
recordei sentidos e amores que não tive
e na espera amanhecida sem encanto
anseei um segredo que em mim vive.

Segredei o luar ao teu ouvido
numa agitada noite em que o amor morreu
e fiquei só, num banco envelhecido
que embalava a estrelas que há no céu.

Recordei-te...
e nada percebi do que lembrava
nada entendi de quem tu eras
apenas percebi que alguém passava
levando as palavras que disseras.

E assim continuo nesta luta
sentada neste banco de jardim,
tentando perceber a vil desculpa
que me deste para te afastares de mim...

Felipa Monteverde

3 comentários:

Unknown disse...

As lembranças as vezes nos cercam assim,um pouco triste e lindo seu poema, parabéns

Felipa Monteverde disse...

Amiga Silviah, os meus poemas são sentimentos que duram apenas o instante em que os escrevo. Se são tristes é apenas porque me sentia triste nesse momento, depois passa tudo mas o poema ficou.
Beijo

Paulo_fdx disse...

O primeiro excerto nao esta lá muito bem mas no entanto o resto esta muito bom!