A onda do mar chegou
mas era apenas um anzol com que eu pescava amores...
atirei-o ao mar das ilusões
mas ficou preso no regaço dos meus sonhos.
E eu fiquei ali, queda e muda olhando o mar
esperando ternuras e marés do teu amor...
Que jamais beijou os meus sentidos
que jamais abraçou a estrela que escondo no meu peito
nem secou jamais as minhas lágrimas
amargas e escurecidas
como a noite em que me deixo adormecer...
(Felipa Monteverde)
1 comentário:
Gostei, mas gostaria de ver um poema teu em soneto!
Mas mesmo assim o sentido do poema está bem explicado e bem escrito. Continua! :)
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