Travisto-me de alegria – eu
que sou a tristeza e a amargura.
A minha alma é pura melancolia
meu espírito ansiedade
o meu corpo vã matéria
a mente a luta contra a insanidade.
E o meu coração a eterna espera
pelo fim desta loucura,
desta insana forma de amar e não amar
de viver e não viver
de lutar, de desistir
de recomeçar e resistir
ao tormento que me obriga
a ser o que não sou nem quero ser.
Felipa Monteverde
2 comentários:
Boa tarde Felipa,
Que poema magnífico! Que sentir!
Muito profundo na sua concepção e de onde emergem sentimentos com que tantas vezes nós, mulheres, somos avassaladas.
Parabéns, Filipa.
Um beijinho com a minha amizade.
Ailime
Querida Amiga.
Venho parabenizar você pelo seu lindo poema no Pena de ouro da Lindalva.
Sabes que mora no meu coração te desejo sorte .
E competir é sempre um fator positivo em nossas vidas.
Muitas vezes não ganhamos mais só pelo fato de abrilhantar
já é um mérito muito grande.
Beijos boa sorte com carinho.
Evanir.
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