Tenho o costume de me preocupar demais com as pessoas que amo, mas de tanto me preocupar torno-me numa pessoa chata para essas mesmas pessoas. Não que o faça de propósito, mas não consigo deixar de me preocupar com elas e de querer saber todos os passos que dão, onde estão e com quem. No fundo, uma chata, ainda que por amor...
Penso que o amor deveria vir com rótulo, para que soubéssemos utilizá-lo correctamente e não chatear ou aborrecer os entes queridos, a quem dedicamos esse mesmo amor. Ciúme, possessão, obsessão, são sentimentos que o amor traz. Mas se trouxesse também um rótulo sobre o melhor modo de usar esses sentimentos, sobre o melhor modo de suprimir os que se tornassem negativos (todos) viver o amor seria uma coisa maravilhosa, tanto para quem o dá como para quem o recebe.
Todavia, a vida é uma aprendizagem, estamos aqui para aprendermos e nos aperfeiçoarmos. Assim, depois de vários amores (falhados ou não) temos experiência suficiente para vivermos o próximo (ou o actual) sem cairmos nos mesmos erros... digo eu...
1 comentário:
tens aqui coisas muito bonitas mesmo...
e, neste texto, identifiquei-me pois também sou assim...
beijoquinhas
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