Pele.
Orgão do sentido, do tato,
do mimo e do afago. Do abraço,
dos afetos, do desejo secreto ou
demonstrado. Que sente a ternura
do beijo da criança, dá a mão à
esperança, acarinha o velho.
Órgão às vezes maltratado,
ignorado, exposto aos ventos e
marés de toda a vida. Atraiçoado
pelo dono, deixado ao abandono
nas tempestades e vendavais,
sem nenhum barco ou
cais que o abrigue.
Órgão do carinho consentido e
com sentido, sensação, flor,
toque, sensibilidade e dor.
Contacto. O calor, o frio.
Proteção. Sedução. Arrepio.
Felipa Monteverde
(Poema incluído numa brochura da empresa DERMOLUSA para divulgação da sua linha de produtos para a pele, D'AQUA)
1 comentário:
Boa noite Felipa, que poema magnífico!
A sua inspiração à flor da pele!
Fico muito feliz por a sua poesia integrar esta brochura!
Um beijinho e os meus Parabéns. Ailime
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