Um dia, trauteando "Estrela da Tarde", fado cantado por Carlos do Carmo com letra do poeta José Carlos Ary dos Santos, saiu-me isto:
Meu amor, meu amor
minha estrela da tarde
que o luar te não veja
nem o mundo se acabe.
Meu amor, meu amor
quem me dera a certeza
se tu és lua cheia
ou és candeia acesa
meu amor, meu amor
que nem chora nem reza.
Eu não sei, meu amor
se o que digo é tolice
se é mentira ou encanto
se é magia ou doidice
que se fez ou se disse
ou segredo ou quebranto
mas se chegas na tarde
que é tarde e é cedo
e é medo e é pranto
já não sei o que penso
o que digo e o que faço
só que te amo tanto.
Meu amor,
se isto é fado ou bruxedo
é por ti que o canto.
Felipa Monteverde
10 comentários:
Lindo!
Oi Felipa, vim te ver e desejar sucesso. Sobre o post: A dor e o amor serão sempre nectar para os poetas! Bjinhos.
A vida trás-nos muitas vicissitudes. É esse de facto, o nosso fado.
Belo poema!
Beijinhos e bom fim de semana!
Mário
Olá Felipa,
Que inspiração! Ficou maravilhoso o seu poema!
Desejo-lhe um bom domingo.
Bj
Felipa,que inspiração maravilhosa!Adorei as tuas veredas!bjs,
Um fado de enlouquecer, senti até a música... Teu voto na semifinal do pena de ouro foi validado querida Felipa. beijos doces!
Simplesmente lindo.Parabéns.
Belíssimo.
Gostava de ver o teu poema cantado.
Beijo.
Olá, querida
Que venham os fados de amor!!
Seja feliz e abençoada!!!
Bjs de paz
Felipa, que lindo! E viva o amor! Uma semana com muito amor.
Bjs
Amara
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