Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?
( Paulo Leminski )
4 comentários:
Olá Felipa,
Que belo poema! Não conhecia este auto.
E quando a alma sugere que o poeta escreva acontece poesia.
Beijinhos e bom fim-de-semana.
Ailime
Linda poesia,bem escolhida!!beijos,chica
Olá Felipa,
Adorei seu blog! Linda poesia!!
Beijinho
Pedro e Amara
E escreves lindamente amiga Felipa.
É um prazer voltar a este cantinho de poesia.
Beijinhos e boa terça feira.
Mário
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