Este livro que não li
deu-me auroras de segredos
onde andavas, bem te vi
nas escarpas e rochedos
da costa de um mar gelado
que era corpo, eram dedos
que levavam maresias
pelas letras dos meus dias
que não li naquele livro
onde mentiste poemas
de amor em ti cativo.
Felipa Monteverde
8 comentários:
Minha querida
Lindo como sempre...por vezes queríamos escrever tanto nesse livro, mas apenas deixamos rascunhos.
Beijinhos com carinho
Sonhadora
Livro que eu lera em segredo
ao pé da maré vazia
numa espécie de degredo
em dia de maresia.
Que lindo poema de Amor.
E o livro, quem sabe? Fica mesmo escrito, basta apenas desfolhar as páginas escritas na memória aonde nunca se apagam.
Reunindo bem as folhas caídas dos dias passados... muitas estão agarradas colaram-se com o tempo dos tempos.
Beijinhos amiga Felipa e obrigada por este poema encantador
Utilia Ferrão
Será que o poeta mente sempre...?
Mas não minto se disser que o seu poema é muito bonito.
Gostei.
Grande abraço.
Felipa,
Um poema escrito com o coração e onde o amor deixa vestígios "nas escarpas e rochedos".
Belíssimo.
Um beijinho.
Ailime
Felipa,
Gostei de caminhar pelas tuas veredas poéticas...
Beijos,
AL
Tudo tem seu tempo, belo poema.Beijos
Querida amiga
Há sempre um livro que não escrevemos, e que nunca desistimos de o escrever. São palavras que vamos gravando dentro do nosso coração...
Lindo!
Beijinhos e bom fim de semana!
Mário
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