Encaminho o silêncio
em direção ao tempo que perdi
procurando em cada homem
o que não havia em ti.
Procuro mil destinos
enquanto atravesso o mar
das saudades e enganos
em que aprendo a navegar.
Penso em ti e recomeço
a iludir o pensamento
em tempestades de sonhos
adormecidos no tempo.
És um fado que persigo
és maré de nostalgias
quimera desencontrada
entre as noites e os dias.
Entrego à lua o caminho
que percorro lentamente
procurando em cada homem
quem tu foste realmente.
Felipa Monteverde
5 comentários:
Tuas poesias tem sentimentos.Linda! beijos,chica
Um belo e profundo escrito. Bom dia amiga teu voto foi computado com sucesso no Pena de Ouro. Beijos ♥☆Jinhosssssssssssssss♥☆
Quando o fado se torna amor
e a vida o transforma em rancor
assim é a canção e a minha dor...
Querida Felipa vim agradecer tua participação como votante no Ostra da Poesia, bem como sua encantadora presença na festa final, mas o Ostra não fechará, o 6º Pena ainda não pensei quando será talvez depois das férias quando retorno de Portugal, até lá semanalmente exibiremos no ostra escritos poéticos de vários construtores de palavras das ondas, afinal a poesia não pode parar e tendo um tempinho aparece em minha Ilha. Um beijo no coração e muita luz no teu caminhar ♥☆Jinhosssssssssssssss♥☆
Belíssimos versos.
Gostei imenso, querida amiga.
És um fado que eu persigo na leitura...
Beijo.
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