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Poeta por inspiração e imposição da alma... Uma pessoa simples, que vive a vida como se fosse a letra de uma canção, o enredo de um filme, a preparação para uma vida superior, à espera da eternidade e do encontro com o Criador.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Chuva na janela

Tanto que por aqui chove!
A primavera chora, o dia entristeceu
e, na vidraça, a água que escorre
lava sonhos tão cinzentos como o céu.

Olho a chuva, espreitando à janela
e lembro um doce olhar, de mim ausente...
mas presente na noite em cada estrela
que na minha alma se acende.

Primavera de silêncios, de saudades
que a chuva acentua, nostalgia
de sentir presentes outras tardes
e saber ausentes esses dias...

E a chuva que escorre na vidraça
lava sonhos tão cinzentos como o céu,
nostalgia que se instala e jamais passa
na lembrança de um olhar que me esqueceu...

FELIPA MONTEVERDE

5 comentários:

ETERNA APAIXONADA disse...

Bom dia, querida amiga!
E chove dentro de nim...
Que lave todo o mal... Que leve embora sonhos tristes... Que me livre da dor...
Lindo e triste momento para a alma! Ciclos que se fecham... Tomara que hajam novos por vir...
Beijos e saudades

Felipa Monteverde disse...

Querida Helô, tantas saudades de você!
A vida é feita de ciclos e etapas, cada uma mais dificil, mas todas ultrapassáveis com a ajuda de Deus e tendo um coração bondoso como o seu.
Beijinho grande

Miguel Afonso disse...

Há chuva na janela
e na alma a nostalgia
de procurar uma estrela
em plena luz do dia.

Ailime disse...

Olá Felipa,
Um poema lindo, embora nostálgico. A saudade!...
Desejo que na sua vida muitos dias de sol aconteceçam e lhe proporcionem muita Luz para alegrar o seu coração.
Beijinhos da
Ailime

Nilson Barcelli disse...

"E a chuve que escorre na vidraça
lava sonhos tão cinzentos como o céu,
nostalgia que se instala e jamais passa
na lembrança de um olhar que me esqueceu..."
Belíssimo poema. Parabéns pelo teu talento poético.
Querida amiga, tem um bom Domingo e uma óptima semana.
Beijos.