No princípio, eu não existia
Era uma coisa que não era
Gerada numa concepção de azia
Nasci num dia de Primavera.
Nasci, mas nunca pude existir
Não havia um lugar que fosse meu
Nem berço, nem carinho p’ra sentir
Que era bem-vinda…
Ninguém um lugar me deu…
Crescendo, comecei a procurar
A minha identidade, quem eu era
Até a realidade me mostrar
Que ninguém estava à minha espera.
Agora eu já sei o que pensar:
Sei que sou de mim mesma, ninguém mais
Entenderá aonde eu quero chegar…
Cresci sem nascer de nenhuns pais.
(Felipa Monteverde)
1 comentário:
Não tenho muito jeito para grandes comentários..... simplesmente belo este poema.
Bjo
MCL
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