Há uma fantasia no meu peito que me persegue a noite e adormece os sentidos
enquanto um sonho disforme se transforma em ais e suspiros de dor e agonia
em cada dia que desperto para a vida solitária que me ofereces
Não ignoro o desespero
nem este medo ancestral de te perder dentro da vida que prefiro ignorar
em vez de te pedir e implorar a perpétua presença
ardor de fisicamente te desejar e mentalmente te odiar
Why don’t you come back? You know I’m waiting for you…
Quase um lápis, quase uma caneta
que gastei a escrever as penas de um amor ambicioso e demente
que se atirou ao mar e adormeceu numa vaga de ciúme e ventania
perdendo-se de mim e deste tempo agreste que atravesso no meu sonho…
(Felipa Monteverde)
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